Esse foi o título de uma reportagem da HSM de outubro, que tenta explicar a economia do "free" na internet. A questão é que a economia baseada na troca do conhecimento por dinheiro já não é mais a regra que prevalece no mundo virtual. Nenhum vendedor de enciclopédia conseguiria hoje concorrer com a Wikipédia, por exemplo.
Kevin Kelly, responsável pelo blog Technium (http://www.kk.org/thetechnium/), parece ter achado a chave para a questão. Kelly afirma que o conteúdo precisa virar serviço, pois o valor sobre o que se vende só pode estar no cliente, e não mais apenas no conteúdo. Ele enumera oito pontos e cita exemplos de como transformar o conteúdo em serviço, que pode ter mais apelo do que o conteúdo gratuito para negócios on-line:
1-Imediatismo; Pagamos para assistir aquele filme que estréia hoje no cinema, mesmo sabendo que passará na TV um dia.
1-Imediatismo; Pagamos para assistir aquele filme que estréia hoje no cinema, mesmo sabendo que passará na TV um dia.
2-Personalização; Quanto vale um CD autografado por Michael Jackson?
3-Interpretação; Um software pode ser grátis, mas o manual (ou o curso) custa R$ 10 mil.
4-Autenticidade; O medicamento de marca é mais caro que o genérico.
5-Acessibilidade; A proposta da IpodStore é dar acesso a qualquer música existente. A acessibilidade está relacionada com a economia do tempo, também.
6-Objetos físicos / Experiência; A música na internet é grátis, mas o álbum com a arte do nosso artista favorito, não é.
7-Autoria; A presença da empresa tira a conexão com o autor. As pessoas estão mais dispostas a gastar quando tem o contato direto com o autor.
8-Findability (“Encontrabilidade”); Parte do valor que percebemos numa marca de roupas é saber que ela já selecionou os modelos que gostamos.
O artigo cita ainda que o sábio Peter Drucker já dizia: “o cliente raramente compra aquilo que você acha que está vendendo”. Então, realmente o paradigma da velha economia precisa ser quebrado para fazer sentido num mundo virtual.
O artigo cita ainda que o sábio Peter Drucker já dizia: “o cliente raramente compra aquilo que você acha que está vendendo”. Então, realmente o paradigma da velha economia precisa ser quebrado para fazer sentido num mundo virtual.
Nenhum comentário:
Postar um comentário