sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

BRICS


Você já ouviu falar sobre o grupo político chamado BRICS? Provavelmente sim, mas poucos sabem o que esse grupo realmente representa no cenário mundial.
Em economia, BRICS é um acrônimo que se refere aos países membros fundadores (Brasil, Rússia, Índia e China) e à África do Sul, que juntos formam um grupo político de cooperação. Em 13 de abril de 2011, o "S" foi oficialmente adicionado à sigla BRIC para formar o BRICS, após a admissão da África do Sul (em inglês: South Africa) ao grupo. Os membros fundadores e a África do Sul estão todos em um estágio similar de mercado emergente, grande extensão territorial; estabilidade econômica recente; Produto Interno Bruto (PIB) em ascensão; disponibilidade de mão de obra; mercado consumidor em alta; valorização nos mercados de capitais; investimentos de empresas nos diversos setores da economia. 
O peso econômico dos BRICS é certamente considerável. Entre 2003 e 2007, o crescimento dos quatro países representou 65% da expansão do PIB mundial. Em paridade de poder de compra, o PIB dos BRICS já supera hoje o dos EUA ou o da União Européia. Para dar uma idéia do ritmo de crescimento desses países, em 2003 os BRICS respondiam por 9% do PIB mundial, e, em 2009, esse valor aumentou para 14%. Em 2010, o PIB conjunto dos cinco países (incluindo a África do Sul), totalizou US$ 11 trilhões, ou 18% da economia mundial. Considerando o PIB pela paridade de poder de compra, esse índice é ainda maior: US$ 19 trilhões, ou 25%.
Apesar de o grupo passar por algumas rivalidades internas e interesses contraditórios e de ainda não ser um bloco econômico ou uma associação de comércio formal, como no caso da União Européia, existem fortes indicadores de que eles pretendem tornar seu crescente poder econômico em uma maior influência geopolítica. E devido à crise financeira espalhada na Europa, Estados Unidos e Japão, as chances desse novo grupo continuar crescendo são grandes.


Rosi Góis

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Metrópoles


O crescimento mundial tomou um rumo bem diferente após a crise financeira de 2008 e a atual crise Européia. Enquanto muitos países estão com sérios problemas financeiros, como Portugal, Grécia e Espanha, outros países, os chamados emergentes, estão conseguindo se destacar através disso, como a China e a Arábia Saudita.
Um estudo feito pelo Instituto Brookings destacou as metrópoles que mais cresceram economicamente em 2011. Para montar o ranking, eles utilizaram variáveis como o crescimento da renda média da população e o aumento do nível de emprego. A pesquisa foi feita entre 200 metrópoles ao redor do mundo.
Em primeiro lugar está à metrópole Xangai, na China, seguida por Riad e Jedá na Arábia Saudita.
As metrópoles localizadas na região Ásia-Pacífico foram as que mais cresceram em 2011. A América Latina também teve um bom desempenho (Santiago do Chile ficou na 9ª posição, enquanto Buenos Aires apareceu em 16º lugar). Entre as metrópoles brasileiras, Belo Horizonte figurou na 28ª posição, seguida por Brasília (32ª) e por São Paulo (37ª).
O estudo também apontou as metrópoles que menos cresceram, e entre as primeiras estão Antenas na Grécia, seguida por Lisboa em Portugal e Dublin na Irlanda.

Rosi Góis