terça-feira, 2 de novembro de 2010

Plano de Negocios - apresentação interna

O que uma empresa deve fazer para alavancar seus projetos e desenvolvendo seus negócios, aumentar seus números sem perder o foco?

Oferecer um diferencial, dentro do que já se trabalha é uma das melhores opções por enquanto. No Brasil, três em cada dez empresas fecham as portas antes de completar 10 anos, por não saber elaborar um Plano de Negócios para definir suas características a serem desenvolvidos.

Através desta estruturação e opções das idéias de negócios decidi-se a viabilidade da empresa ou do novo plano a ser criado. No nosso projeto, a empresa citada pretende tirar proveito da sua posição em São Paulo para aumentar sua participação no mercado o seguimento de seguro saúde.


Projeto apresentado em reunião com a equipe.

palavras chave: Inovação, Tendência, Mercado


Simone Nogueira

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

“Retenção na fonte sobre serviços de terceiros”

A retenção na fonte foi criada com a finalidade de substituir o responsável pelo recolhimento do imposto devido sobre a prestação de um serviço e a antecipação do recolhimento aos cofres públicos. O critério da “retenção na fonte” começou no passado com o Imposto de Renda estando este regulamentado no artigo 647 do RIR; em fevereiro de 1999 foi a vez do INSS; em fevereiro de 2004, através da Lei nº 10.833/2003, começou as retenções das Contribuições (PIS, COFINS e CSLL) e a partir de abril de 2004, através do Decreto nº 24.147/2004; a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro instituiu a retenção na fonte do ISS para uma série de serviços onde a prestação ocorre em município diverso ao do estabelecimento do prestador. Neste caso coube a cada Prefeitura a regulamentação e adequação a Lei Complementar nº 116/2003.
Portanto, cada tributo deste tem uma regra de retenção, o que acaba gerando alguns conflitos, causando a falta de recolhimento ou da retenção de parte ou total de vários deles, que deveriam ter sido retido e posteriormente recolhido aos cofres públicos.
O IRRF (Imposto de Renda Retido na Fonte), apresenta duas alíquotas: de 1% ( um por cento) e 1, 5% ( um e meio por cento), de acordo com o serviço tomado e com a lista dos vinte serviços informados na lei,
Já as CSRF, que são as Contribuições Federais (PIS, COFINS e CSLL) abrange dois períodos de apuração, os pagamentos da primeira quinzena vence todo dia 30 ou 31 e os pagamentos da segunda quinzena vence todo dia 15, alem disso para ocorrer a retenção dos 4,65% o total ou a soma das notas pagas ao mesmo fornecedor tem que ter o valor superior a R$ 5.000,01.
O INSS se aplica aos serviços de mão de obra, o que causa algumas confusões, pois todo serviço é uma mão de obra.
O ISS (Imposto Sobre Serviços), considerado o mais simples , pode ser na verdade o mais complexo, pois tomamos como base onde o serviço está sendo realizado, no domicilio do prestador ou do tomador. Mas quando temos um terceiro lugar que o serviço é realizado fica difícil de saber onde, por quem e para qual cidade fazer a retenção e o recolhimento.
Com a implantação da NF-e (NOTA FISCAL ELETRONICA DE SERVIÇO) que já está presente em quase todo o Brasil, o contribuinte já pode emitir a nota fiscal de serviço e o órgão competente, neste caso a prefeitura, fica sabendo instantaneamente, pois a nota é emitida de qualquer terminal com a internet.
Contudo, apesar da área de serviços está em expansão no país e da alta tecnologia e informação rápida que temos a integração dos sistemas da união dos estados e dos municípios e as leis não conseguem acompanhar tanta rapidez.
Por isso muitos profissionais da área contábil, fiscal e tributaria ainda encontram dificuldades com a retenção e a forma de recolhimento dos impostos retidos, pois alem de cada um ter um órgão por trás eles se diferem de acordo com o tipo de serviço, no caso de uma uniformização não teríamos mais tantas dúvidas e nem retenções sem recolhimentos. Isso acontece muitas vezes não por má-fé, mas sim por ser uma coisa complexa onde mesmo um profissional muito bem preparado e qualificado pode cometer algum erro.
Vale lembrar que os recolhimentos dos impostos retidos acima citados são de responsabilidade do tomador do serviço.
Tiago Dias Silveira

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

ABC das finanças

Esse livro aborda de maneira simples um assunto complexo para quase todas pessoas.
Ensina de um modo fácil a interpretar balanços e índices, para dar embasamento a tomadas de decisões com segurança.
O objetivo principal do autor é ajudar a pensar financeiramente pessoas que não atuam na área e não se sintam confortáveis com números.

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Expomoney

Quem foi na 50ª Edição da Expomoney em São Paulo teve a oportunidade de assistir uma palestra sobre Ciladas Financeiras, ministrada pela Professora e Psicóloga Econômica Vera Rita de Mello Ferreira. Muito próprio para trazer um pouco de bom senso a um público ávido por dicas de “como se dar bem” no mercado de ações.

As dicas para ficarmos atentos e evitar cair numa enrascada são:

- Aversão a Perda;

Temos dificuldades em lidar com o sentimento de perda, portanto na ânsia de reverter um resultado ou assumir um prejuízo pequeno, acabamos criando um muito maior.

- Autoconfiança Exagerada;

Normalmente nossos maiores erros acontecem quando temos a certeza de estar fazendo a coisa certa.

- Otimismo excessivo;

O otimismo excessivo pode contribuir para acreditarmos na ilusão que nos mesmo criamos em nossas cabeças.

- Espírito de Manada;

Talvez o mais comum de todos os erros que cometemos a cada pregão. Ao invés de tomarmos uma decisão consciente de investimento, acabamos nos influenciando pelas notícias ou pelo “humor” do mercado, seja pela ilusão de obter um lucro rápido, ou pela aversão a perda das oscilações diárias. Fato é que preferimos errar com o grupo, a correr o risco de acertar sozinho.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Quem precisa de crédito?

Para quem precisa de crédito, vale a pena entrar no site da Nossa Caixa de Desenvolvimento, a agência de fomento da antiga Nossa Caixa Nosso Banco. Banco que foi vendido ao Banco do Brasil, mas manteve a agência de fomento. A capilaridade da agência está sendo trabalhada pelas associações de classe. Portanto , se você é associado da AMPRO, ou de alguma outra associação, entre em contato com sua associação e informe-se.

domingo, 19 de setembro de 2010

Pai rico, pai pobre

O autor, Robert T. Kiyosaki, conta sua história e a de seu amigo Mike.
Ambos eram filhos de homens influentes e bem sucedidos em suas carreiras, o pai de Mike (pai rico) achava que “a falta de dinheiro é a base de todo mal”, já o pai de Robert (pai pobre) dizia que o “O amor ao dinheiro era a raiz de todo mal”. O autor embasa sua discussão entre, “pensamentos de ricos” e “pensamentos de pobres”, sem discriminação a nenhuma das partes.
É um livro de leitura agradável, que instrui de maneira simples, a construir uma vida financeira saudável.
Segundo o autor “a educação formal não prepara as crianças para a vida real, boas notas e formação não garantem o sucesso de alguém”.
Boa leitura!!!! =)

Empreendedor ou executivo? Quem nasceu pra quê?

O livro discute um assunto importantíssimo, para todos que pretendem ser executivos de uma grande empresa, empreendedores de qualidade ou por que não, empreendedores e ao mesmo tempo executivos de primeira linha?
Francisco Britto, entrevista no decorrer do livro, 16 brasileiros de sucesso que contam suas experiências de erros e acertos. Ele conta com nomes como: João Cox (presidente da claro), Ronaldo Bianchi (secretário –adjunto da Secretaria do Estado e da cultura), Claudia Alcântara (presidente da Cadiveu), Fabio Barbosa (presidente do grupo Santander Brasil), entre outros ilustres brasileiros e suas experiências inspiradoras.
E você já sabe o que é ou o que quer ser?
Esse debate não pode parar por aqui!!!

sábado, 18 de setembro de 2010

Empresa rica empresa pobre

Esse livro conta a história de Marcelo, um jovem estudante de Havard, que se vê diante de uma inusitada situação. De uma hora para outra o "castelo familiar" esta desmoronando e, ele é obrigado a trancar seu MBA no último mês e, voltar para o Brasil para colocar em prática tudo o que aprendeu no curso, e reerguer o grupo familiar que esta quebrando aos poucos.
O livro tem como objetivo principal, apresentar que o mundo de hoje as informações correm muito mais rápido, por isso sempre devemos estar atentos com as tendências de mercado e inovações tecnológicas. Muitas empresas que antes eram lideres de mercado (como a Varig) estão em decadência. O autor Roberto Lima Netto, quebra um pouco o paradigma de "time que esta ganhando não se mexe". Basicamente o livro fala sobre técnicas administrativas e pensamentos estratégicos.
Boa leitura!!!!!

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Quem mexeu no meu queijo??

O principal foco do livro conta uma breve história, com personagens bens distintos, que perante uma situação adversa de mudança, agem de formas diferentes. Interessante para reflexão, para realmente trazer à nossa própria realidade e buscar bom proveito deste aprendizado.
Leia e descubra com qual personagem mais se identifica!

Ah, antes que me esqueça, este aqui também está no acervo da B2.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Leitura recente

O monge e o executivo
Ótima dica para quem quer ler algo sobre o mundo corporativo, mas que não seja muito massante. Dentro de um contexto voltado para questões do dia a dia dos principais personagens, o autor mostra definições, termos diferentes para palavras que já estamos acostumados a ouvir no mundo corporativo, como poder, autoridade, liderança...mostrando outras formas de se enxergar o que representa cada uma delas, como melhor utiliza-las no dia a dia.

O livro esta disponível no acervo da B2 e a quer interessar, eu consegui o e-book dele.

Boa Leitura.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

dica de leitura:

COMO LIDAR COM PESSOAS DIFÍCEIS
Guia prático para melhorar os seus relacionamentos

A vida seria perfeita se não tivéssemos atrito uns com os outros, não é mesmo? Há quem diga que chegaria até mesmo a ser monótona. Como a realidade é bem diferente, claro que existem pessoas mais maleáveis, de fácil acesso a todos, assim como aquelas que são mais difíceis de se aproximar. É sobre estas pessoas mais difíceis que gostaria de falar.
"Como lidar com pessoas difíceis" é um livro que pode auxiliar a identificarmos os tipos de comportamentos das pessoas que tornam o convívio difícil. Além de ajudar a reconhecer estes tipos de personalidades, trás dicas de como aprender com cada uma delas. Aprender como são essas pessoas e saber se sair bem em situações adversas podem fazer toda a diferença em nossos relacionamentos, independente de quais sejam.
O livro tem uma linguagem simplista e é de fácil aprendizagem. Ao citar cada comportamento, os autores procuraram criar exemplos, e utilizá-los trazendo situações do cotidiano, o que ajuda na absorção do conteúdo.
Se você às vezes se depara em meio a um diálogo com alguém que reconhece ser mais difícil, e prevê um atrito no meio do bate papo, dê uma espiadinha neste livro, e descubra como essas conversas, situações podem ser mais interessantes e agradáveis.
(A B2 possui um exemplar deste livro em seu acervo. Para reserevá-lo, faça sua solicitação atráves a intranet.)
Boa Leitura!

sexta-feira, 2 de julho de 2010

MENOS MARKETING, MAIS CONSCIÊNCIA

Sustentabilidade e Geração de Valor

(por David Zylberstajn e Clarissa Lins, para o Valor)


Pauta obrigatória para qualquer empresa nos dias de hoje, a sustentabilidade precisa ser encarada no Brasil por outros prismas além do marketing. Esse é um dos alertas lançados em “Sustentabilidade e Geração de valor – A Transição para o século XXI”. Organizado pelo ex diretor da Agência Nacional de Petróleo David Zylberstajn e pela economista Clarissa Lins, diretora executiva da Fundação Brasileira para o Desenvolvimento Sustentável (FBDS), o livro reúne textos de Israel Klabin, Sérgio Abranches, Celso Lemme, Gesner Oliveira, Marcelo Morgado, José Luiz Alqueres, Jerson Kelman e Célia Rosemblum.

O livro surgiu da necessidade, não de esgotar o tema, esclarecem os organizadores, mas de impulsioná-lo como objeto de reflexão e ação que informem novos modelos de desenvolvimento. Embora reconheçam que os princípios de sustentabilidade integram os manuais de ética de boa parte das empresas brasileiras, os articulistas reclamam da demora em efetivar o que preconizam. Boa parte dos empresários no Brasil ainda não teria percebido que práticas de desenvolvimento sustentável agregam valor aos negócios – e não apenas pela visibilidade positiva que as companhias obtêm, mas pela economia real no reaproveitamento de recursos. No entanto, há bons exemplos de iniciativas que se destacam como o do fabricante de bebidas que se preocupa em reduzir a água consumida por litro de produto final e a seguradora envolvida em projetos de educação para o trânsito, lembra o cientista político Sergio Abranches. São cuidados da mesma feição dos adotados na produção do próprio livro, impresso em papel reciclado.
O empenho genuíno de alguns setores, como o de geração de energia, em minimizar o impacto de suas atividades sobre o ambiente e os reflexos na qualidade de vida das populações contrasta com o que o diretor do FBDS, Israel Klabin, classifica como a acomodação do empresariado brasileiro, que decorreria da “escassez de políticas públicas”na área ambiental. Para Klabin, o Brasil ignora a importância da agenda ambiental, mantendo modelos anacrônicos de desenvolvimento. Os pequenos avanços nesse campo estariam em uma nova atitude do que integram no conceito de sustentabilidade a inclusão social, que, aos poucos, deixou de ser percebida como filantropia, acredita Klabin.
A urgência em adotar práticas sustentáveis é clamor encontrado em todos os textos, que, mesmo sem adotarem um tom alarmista, enfatizam que as mudanças climáticas já começaram, ameaçando não apenas a sobrevivência dos negócios, mas todo o planeta. Segundo Sérgio Abranches, as empresas que mais rapidamente conseguirem eliminar o impacto de suas emissões de carbono no processo produtivo terão claras vantagens perante as concorrentes.
Além de exposições sobre experiência dos programas ambientais implantados pelo setor energético brasileiro por concessionárias de energia, como a Light, o livro traz análise minuciosa sobre um aspecto pouco contemplado fora do âmbito profissional – o papel da imprensa na abordagem da sustentabilidade. Célia Rosemblum, editora do Valor, observa em seu antigo que o assunto só conquistou espaço destacado nos noticiários por volta de 2006 (com o lançamento do documentário “Uma verdade inconveniente” - apresentado por Al Gore), quase 20 anos depois de ter sido considerado questão estratégica pela ONU. Ainda assim, o novo enfoque da sustentabilidade, segue em ritmo mais lento “do que requerem os termômetros e as aparentemente insuperáveis desigualdades”, diz Célia. Como o assunto ainda não é consenso, ela acredita que cabe a mídia abordá-lo diariamente, sem limitar-se a função de “holofote”buscando distinguir iniciativas sustentáveis – mas sem deixar-se levar por excesso de simpatia pela defesa da sustentabilidade.
Para Célia, a imprensa deve contribuir para a disseminação do conceito, de modo que se enriqueça o debate e a sociedade possa escolher os modelos que julgar mais adequados.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Preços, tecnologia e Estado são a parte menor da história



Sustentabilidade

(Por Ricardo Abramovay, para o Valor, de São Paulo)

É preciso muito mais que preços corretos, inovações tecnológicas e capacidade de fazer cumprir leis para que o uso dos recursos necessários á reprodução das sociedades humanas seja compatível coma manutenção dos serviços básicos que lhes são prestados pelos ecossistemas. Ainda que essenciais, esses três elementos (preços, tecnologias e Estado) pouco adiantarão se não fizerem parte da economia de profunda mudança, que vá além de instituição e incentivos e atinja o cerne das motivações e do próprio sentido que as pessoas imprimem a suas vidas. Ultrapassar o consumismo em direção a comportamentos sustentáveis exige transformações na própria cultura das sociedades contemporâneas.

É bem verdade que, nos últimos 30 anos, a chamada ecoeficiência ampliou-se de maneira nítida: elevaram-se não apenas a produtividade do trabalho, mas os rendimentos tanto na terra como do próprio uso das matérias primas e da energia. Cada unidade de dólar ou de euro produzida hoje contém um terço menos de matérias-primas que há três décadas. Isso não seria alcançado sem políticas ambientais, mudanças no sistema de preços e novas tecnologias.

No entanto, nesse mesmo período, apesar do inegável progresso, aumentou em 50% o montante daquilo que se extrai da terra para produzir bens e serviços. Se cada indivíduo tivesse o padrão de consumo médio dos americanos, o planeta só teria lugar para um quarto dos que nele hoje vivem. Em outras palavras, não basta aumentar a eficiência, produzindo e consumindo cada vez mais.

Não é a primeira vez que a Worldwatch Institute dedica seu relatório anual, já na sua 26ª edição, á questão da relação entre consumo e sustentabilidade. A novidade, agora consiste em abordar o tema sob o ângulo da cultura. Três pontos merecem destaque neste livro que, numa linguagem acessível ao leitor não especializado, consegue traçar um panorama abrangente do consumismo, ou seja, do “padrão cultural que conduz as pessoas a achar significado, satisfação, e reconhecimento fundamentalmente por meio do consumo de bens e serviços”.

Em primeiro lugar, o consumismo nada tem a ver coma suposta soberania do consumidor ou com a ampliação de suas oportunidades e escolhas. A compulsão ao consumo não é o resultado espontâneo da natureza humana, em que mais teria seria sempre melhor, e sim uma construção social, cujos principais beneficiários podem ser claramente identificados. Há números expressivos.

Em 1983, a publicidade dirigida a crianças nos EUA atingia US$ 100 milhões. A cifra hoje vai a US$ 17 bilhões. Os gastos com publicidade crescem hoje cerca de 10% ao ano em países como a China e a Índia. O faturamento global com propaganda e marketing, em 2008, foi de quase US$ 650 bilhões. Nos EUA, crianças e jovens gastam mais tempo na frente da televisão do que em qualquer outra atividade, salvo o sono. 19% dos bebês americanos com menos de um ano tem um aparelho de televisão no quarto. Quase dois terços das escolas americanas recebem uma porcentagem da renda das máquinas de vender refrigerantes e guloseimas e um terço delas são financeiramente premiadas quando ultrapassam determinado nível de vendas.

Esses são apenas exemplos de um movimento mais amplo em que empresas, governos, mídia, escolas, religiões convergem, ainda que de forma não explicitamente coordenada, no sentido de estimular valores e comportamentos em que a posse de cada vez mais bens e serviços associa-se de forma quase direta à realização existencial das pessoas.

E daí? A visão crítica desse movimento não será uma expressão tradicionalista contra o próprio processo de modernização, que faz do individuo o epicentro da organização social e se apóia totalmente em sua autonomia? Com que autoridade alguém pode questionar a capacidade de os indivíduos independentes e soberanos fazerem as escolhas que mais lhes convêm? Não se esconde por trás dessa postura crítica uma visão autoritária da própria organização social?
O segundo aspecto interessante do livro do Worldwatch Institute é mostrar que o bem estar dos indivíduos não guarda proporção direta com o aumento de sua renda e muito menos com a elevação de seu consumo. Nos EUA, as pesquisas em psicologia econômica mostram que o sentimento subjetivo de felicidade não se amplia desde 1975, apesar da espetacular elevação do PIB. Pior: as expressões materiais dos prejuízos do consumo excessivo vão se tornando nítidas no fato de que por exemplo, as formas severas de obesidade, que atingiam 15% dos americanos no início dos anos 1970 chegam hoje a um terço da população.

Além disso, em vez de o aumento da produtividade do trabalho (que dobrou, nos últimos 40 anos), traduzir-se em redução no tempo de trabalho dos indivíduos, maior espaço para lazer, cultura, vida familiar e comunitária, a jornada média de trabalho nos EUA aumentou de 1700 horas em 1970 para 1880 em 2006. Mais tempo de trabalho significa não apenas elevação do stress, mas também mais refeições feitas fora de casa e, sobretudo o incentivo à idéia de que o sacrifício no trabalho será recompensado no consumo.
A terceira dimensão fundamental do World Watch Institute refere-se ao processo de transição para a cultura da sustentabilidade. Embora difuso e descentralizado, ele converge para um conjunto de iniciativas em que o bem estar dos indivíduos e a resiliência dos ecossistemas tornam se finalidades explicitamente formuladas e não resultados da busca frenética e incessante por mais renda e mais consumo.

domingo, 13 de junho de 2010

Você sabe o que é o AUXÍLIO RECLUSÃO?

Todo presidiário com filhos tem direito a uma bolsa que, desde 1º/1/2010 é de R$798,30 por filho para sustentar a família, já que o "coitadinho" não pode trabalhar para sustentar os filhos por estar preso. Mais que um salário mínimo que muita gente por aí rala pra conseguir e manter uma família inteira.

Ou seja, ( falando agora no popular pra ser entendido).
Bandido com 5 filhos, alem de comandar o crime de dentro das prisões, comer e beber nas costas de quem trabalha e/ou paga impostos, ainda tem direito a receber auxílio reclusão de R$3,991,50 da Previdencia Social.
Qual pai de família com 5 filhos recebe um salário suando igual ou mesmo um aposentado que trabalhou e contribuiu a vida inteira e ainda tem que se submeter as fator previdenciário?
Mesmo que seja um auxílio temporário, prisão não é colônia de férias.

Isto é um incentivo a criminalidade nesse país, formado por corruptos e ladrões.

Não acredita?
Confira no site da Previdência Social.

Portaria nº 350, de 30/12/2009, do INSS


http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22

Pergunto-lhes:

1. Vale a pena estudar e ter uma profissão?
2. Trabalhar 30 dias para receber salário mínimo de R$510,00, fazer malabarismo com orçamento pra manter a família?
3. Viver endividado com prestações da TV, do celular ou do carro que você não pode ostentar pra não ser assaltado?
4. Viver recluso atrás das grades de sua casa?
5. Por acaso os filhos do sujeito que foi morto pelo coitadinho que está preso, recebe uma bolsa de R$798,30 para seu sustento?
6. Já viu algum defensor dos direitos humanos defendendo esta bolsa para os filhos das vitimas?
7. Você acredita nas promessas dos politicos corruptos, ladrões eleitos pela grande massa de ignorantes em nosso país?
8. Você acredita no discurso da polícia que está se esforçando pra diminuir a criminalidade?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Bovespa perde os 60 mil pontos

"Bovespa perde os 60 mil pontos e retoma nível de setembro Análise gráfica sugere que rompimento deste suporte pode representar o aprofundamento das perdas ao longo dos próximos dias." - Valor online - 19/05/10.

Para onde será que vai o índice nos próximos dias?! Óbvio, vamos agitar um pouco o mercado e lucrar com a retomada da razão nas próximas semanas.

Às vezes me pergunto; - Existe racionalidade no mercado financeiro, ou realmente apenas seguimos a manada mesmo?

No mesmo jornal, a notícia é; “Petrobras comunica à ANP nova descoberta de óleo em Albacora Leste”. A PETR4 encerrou o pregão com queda de 1,85%. VALE5 encerra o mesmo pregão com queda de 1,88%. Alguém viu a cotação do minério de ferro nos últimos 12 meses? Ok pode haver ajuste de preços no futuro dado a vertiginosa elevação dos preços, mas então pergunto de novo; - Analisaram a tendência de demanda dessa commodity?

Sem ser ingênuo, todos sabemos da volatilidade do nosso mercado em razão do humor internacional e do fluxo de saída de dinheiro nesses momentos. Entretanto o que justifica uma queda de 20% do ativo (de $49 para $39) em apenas uma semana? Seria falta de governança corporativa nessas empresas? Acho que não...

De fato, pode jogar fora seus livros de finanças sobre análise fundamentalista quando investir no Brasil. É melhor estudar Psicologia de Massas, a chance de aumentar a rentabilidade do portfólio é maior!
Ah, ia me esquecendo... Estou comprando!

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Dica de leitura


Como tornar saudável a vida louca que levamos?
Como lidar com as situações adversas e a pressão nos campos profissional e pessoal sem deixar que um interferira no outro?
"Supere - a arte de lidar com situações adversas", um livro de Eduardo Carmello é uma ótima ferramenta para ajudar a responder essas perguntas.
A obra é totalmente inspirada no conceito de resiliência, que significa a capacidade de um indivíduo em manter uma conduta sã em ambientes insanos, ou seja, a capacidade de o indivíduo sobrepor-se e construir-se positivamente frente às adversidades. Com um projeto gráfico diferenciado, que mescla fotos e desenhos com textos, o livro traz temas como as características das pessoas resilientes; como uma pessoa resiliente responde às adversidades; e sugestões para ajudar a pessoa resiliente a superar seus desafios; a importância de estar flexível para adaptar-se etc.
O objetivo deste livro é ajudar o leitor a encarar suas adversidades como oportunidades de mostrar e aprimorar sua força, sua competência e seu entusiasmo... É um conjunto de conhecimentos que inspira a encontrar idéias e soluções para ajudar a encarar as altas exigências do mundo moderno.

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Saramago

Mais um dia tranqüilo como qualquer outro.

Imagine-se no transito a caminho de casa, e ao parar seu carro no sinal, você percebe subitamente que está cego... Como se sentiria?
Difícil saber, não é mesmo?
O ensaio sobre a cegueira fala sobre uma epidemia a principio altamente contagiosa, onde suas vítimas acabam enclausuradas em quarentena, para evitar contato com os demais moradores da cidade, enquanto as autoridades responsáveis tentam descobrir o que esta causando a cegueira em seus cidadãos.

A principal base do livro é mostrar como muitas vezes deixamos de dar atenção a coisas importantes, e que precisamos fazer esse resgate de nossas essências, mostrando com o isolamento de seus personagens, como redescobrimos as coisas que são realmente importantes, quando perdemos tudo.

terça-feira, 13 de abril de 2010

Osho




A semente de mostarda foi um livro que me ajudou a enxergar o lado espiritual com outros olhos. O autor lecionou filosofia em algumas universidades durante nove anos, até decidir se dedicar apenas ao despertar espiritual das pessoas por onde passa.

Justamente por ter um vasto conhecimento sobre o Oriente e o Ocidente, o modo como descreve o cristianismo, é abordado de maneira simplista e equilibrada mostrando como Ele pode estar presente em inúmeras religiões, de formas diferentes, em figuras diferentes, para atender a necessidade de cada região, como Buda em alguns países, por exemplo. Mas, independente de como apareça, é o mesmo, único para todos.

Recomendo para um momento de reflexão sobre religião, para aqueles momentos que queremos sentir paz de espírito e buscamos por algo.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Nuno Cobra


Sempre quis ler “A semente da vitoria”, pois vários conhecidos já haviam comentado sobre o livro, ate que finalmente ganhei um exemplar de alguém especial e pude matar essa curiosidade.

Me surpreendi ao ler o mesmo, pois o tema remete a algo espiritual, não religioso, claro, mas referente ao estado de espírito e coisas do tipo. Logo nas primeiras paginas, descobri que seu autor, Nuno Cobra, foi durante muito tempo um dos mais consagrados preparadores físicos do Brasil. Treinador de atletas famosos, como Ayrton Sena, entre outros, no livro o professor mostra qual a sua metodologia para a conquista do sucesso destes atletas.

Se você pensou que encontraria aqui aquela seqüência de exercícios ideais para usar no seu treinamento físico, se enganou!

Invés de receitar receitas mágicas como de costume nestes tipos de livro, o autor revela de uma maneira simples as principais vertentes de seu treinamento, entre elas algumas que chamaram atenção, justamente pela simplicidade do cotidiano ideal que não seguimos, como: Comer no horário correto de suas refeições, dormir na hora de dormir (e dormir a quantidade de horas ideais para ter um bom dia), buscar o autoconhecimento; entre outros.

O treinamento, que usa de inteligência emocional, tem foco na capacidade de conquista do individuo.

Vale a pena para refletir sobre tudo que perdemos, deixamos de fazer por nos mesmos, por conta da correria do dia a dia.

domingo, 11 de abril de 2010

Romance:Erico Verissimo





E se pudéssemos voltar atrás e recomeçar? Fazer tudo diferente?

Existem situações passadas que ao relembrá-las, naqueles momentos de nostalgia nos fazem desejar voltar no tempo e reviver estes momentos, ou quem sabe poder modificá-los e seguir de forma diferente e imaginar como seria, o que mudaria no futuro... Você já passou por uma situação como essa?

“Olhai os lírios do Campo”, um romance clássico de Erico Veríssimo, nos faz mergulhar nesse turbilhão de pensamentos do personagem principal e neste mergulho, o livro nos permite fixar a mensagem de que sempre podemos recomeçar. Mesmo que não consigamos voltar no tempo.




sexta-feira, 9 de abril de 2010

Pontos Fortes




Com abordagem clara e objetiva, o livro revela os segredos de alguns profissionais bem sucedidos: baseado em pesquisas feitas com mais de dois milhões de pessoas, Marcus Buckingham e Donald O. Clifton conseguiram comprovar que as empresas mais bem sucedidas procuram aprimorar seus colaboradores, desenvolver seus talentos, usando como base seus principais pontos fortes.

Ao contrario do que se era utilizado ate então, gastando em tempo e dinheiro tentando fortalecer as fraquezas de seus colaboradores.

Mas como descobrir os meus pontos fortes?

Após muitos anos de pesquisa e muitos dólares gastos no projeto, Buckingham e Clifton conseguiram preparar um teste que classifica o potencial humano em varias áreas de atuação, destacando as características que são mais fortes no perfil de cada individuo.

Assim que conseguir descobrir os seus pontos fortes, basta ler o significado de cada um deles e pronto. Ali estará o segredo para lidar com eles e obter sucesso profissional.

Ficou curioso? Para acessar a pesquisa, basta adquirir o livro: Nele você recebera uma senha individual e intransferível juntamente com o endereço on line para acesso a ela.

Ah esqueci de citar: Os talentos dominantes, os pontos mais fortes dessa que vos fala, são: Harmonia, restauração, responsabilidade, desenvolvimento e relacionamento.



Marley e Eu


Uma verdadeira historia de amor pelo animal de estimação, que praticamente vira membro da família.

São tantas as historias e aventuras ao longo da vida deste simpático labrador que desperta a vontade de adotar um bichinho, de tão divertida a narrativa.

Marley, um cão de personalidade incomum e simplesmente único apronta muitas confusões e trapalhadas que acabam fazendo seus donos pagarem bem caro por tudo, mas mesmo assim, após cada bronca, sempre vem um pouco de carinho.

Recomendo a todos que gostem, possuem ou já possuíram bichos, pois sabem bem o quanto eles se tornam especiais para quem os cria, com o passar do tempo.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Leitura recente



Poder falar, desabafar sobre seus problemas e muitas vezes conseguir soluções para eles, aprender a lidar com eles pode ser um grande alivio para muitos. Mas se o seu analista fosse um típico rústico da região de Bagé, com um humor e personalidade imbatíveis?

O livro rende boas risadas. Trata-se de uma junção de pequenos causos deste analista inventado por Luis Fernando Veríssimo, que tem como principal característica a mistura cômica entre a psicologia e a forma sincera e muitas vezes rude do típico gaucho do interior.

Eu recomendo para um momento relax e de descontração.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Eleições 2010

Eleições 2010
Depois do belo carnaval de 2010 e de mais um grande sucesso na Bahia, temos que voltar ao trabalho com mais pique, nao porque dizem que o ano começa agora e sim porque tivemos uma quebra nele logo no inicio, pois ano começa sempre no dia primeiro no feriado da confraternização universal e sendo ano de eleição, vejamos está parodia para termos mais consciência na hora de votar.

http://www.youtube.com/watch?v=eV-oMxQIxmM

S.P. 25/02/2010 - Tiago Dias


Eleições 2010

Depois do belo carnaval de 2010 e de mais um grande sucesso na Bahia, temos que voltar ao trabalho com mais pique, nao porque dizem que o ano começa agora e sim porque tivemos uma quebra nele logo no inicio, pois ano começa sempre no dia primeiro no feriado da confraternização universal e sendo ano de eleição, vejamos está parodia para termos mais consciência na hora de votar.

http://www.youtube.com/watch?v=eV-oMxQIxmM

S.P. 25/02/2010 - Tiago Dias

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

As Duas Pulgas - *Max Gehringer*

Muitas empresas caíram e caem na armadilha das mudanças drásticas de coisas que não precisam de alteração, apenas aprimoramento. O que lembra a história de duas pulgas.

Duas pulgas estavam conversando e então uma comentou com a outra:

- Sabe qual é o nosso problema? Nós não voamos, só sabemos saltar. Daí nossa chance de sobrevivência quando somos percebidas pelo cachorro é zero. É por isso que existem muito mais moscas do que pulgas.

Elas então contrataram uma mosca como consultora, entraram num programa de reengenharia de vôo e saíram voando. Passado algum tempo, a primeira pulga falou para a outra:

- Quer saber? Voar não é o suficiente, porque ficamos grudadas ao corpo do cachorro e nosso tempo de reação é bem menor do que a velocidade da coçada dele.

Temos de aprender a fazer como as abelhas, que sugam o néctar e levantam vôo rapidamente.

Elas então contrataram o serviço de consultoria de uma abelha, que lhes ensinou a técnica do chega-suga-voa. Funcionou, mas não resolveu... A primeira pulga explicou por quê:

- Nossa bolsa para armazenar sangue é pequena, por isso temos de ficar muito tempo sugando. Escapar, a gente até escapa, mas não estamos nos alimentando direito. Temos de aprender como os pernilongos fazem para se alimentar com aquela rapidez.

E então um pernilongo lhes prestou uma consultoria para incrementar o tamanho do abdômen. Resolvido, mas por poucos minutos.... Como tinham ficado maiores, a aproximação delas era facilmente percebida pelo cachorro, e elas eram espantadas antes mesmo de pousar. Foi aí que encontraram uma saltitante pulguinha, que lhes perguntou:

- Ué, vocês estão enormes! Fizeram plástica?

- Não, reengenharia. Agora somos pulgas adaptadas aos desafios do século XXI. Voamos, picamos e podemos armazenar mais alimento.

- E por que é que estão com cara de famintas?

- Isso é temporário. Já estamos fazendo consultoria com um morcego, que vai nos ensinar a técnica do radar. E você?

- Ah, eu vou bem, obrigada. Forte e sadia.

Mas as pulgonas não quiseram dar a pata a torcer, e perguntaram à
pulguinha:

- Mas você não está preocupada com o futuro? Não pensou em uma reengenharia?

- Quem disse que não? Contratei uma lesma como consultora.

- Mas o que as lesmas têm a ver com pulgas. quiseram saber as pulgonas...

- Tudo. Eu tinha o mesmo problema que vocês duas. Mas, em vez de dizer para a lesma o que eu queria, deixei que ela avaliasse a situação e me sugerisse a melhor solução. E ela passou três dias ali, quietinha, só observando o cachorro e então ela me disse: "Não mude nada. Apenas sente na nuca do cachorro. É o único lugar que a pata dele não alcança".

MORAL:

Você não precisa de uma reengenharia radical para ser mais eficiente.
Muitas vezes, a GRANDE MUDANÇA é uma simples questão de reposicionamento.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cyberbullying preocupa 16% dos internautas jovens no Brasil, diz pesquisa - 10/02/2010 - UOL Tecnologia - Segurança

Cyberbullying preocupa 16% dos internautas jovens no Brasil, diz pesquisa - 10/02/2010 - UOL Tecnologia - Segurança

Receita publica regras para o IR 2010 no Diário Oficial - 10/02/2010 - InfoMoney

Receita publica regras para o IR 2010 no Diário Oficial - 10/02/2010 - InfoMoney

Receita Federal publica regras para o IR 2010

SÃO PAULO – A Receita Federal do Brasil publicou, na edição desta quarta-feira (10) do DOU (Diário Oficial da União), a instrução normativa 1.007, que dispõe sobre a apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física, referente ao exercício de 2010, ano-calendário de 2009.

A IN trata da obrigatoriedade de declaração, do desconto simplificado, da restrição ao uso do formulário de papel, dos prazos, multa, retificação, pagamento do imposto, entre outras orientações.

Novidades

As novidades e mudanças que constam na IN serão detalhadas pelo secretário da Receita Federal do Brasil, Otacílio Dantas Cartaxo, e pelo Supervisor Nacional do Imposto de Renda, Joaquim Adir, ainda nesta quarta-feira.

De acordo com o texto publicado no DOU, entre as principais mudanças, na comparação com regras publicadas no ano passado, estão:

A exclusão do contribuinte que participou, em qualquer mês calendário, do quadro societário de sociedade empresária ou simples, como sócio ou acionista, ou de cooperativa, ou como titular de empresa individual, dos contribuintes obrigados a apresentar a declaração, desde que não se enquadre em nenhuma das demais hipóteses que exigem a entrega do documento.
O aumento do limite para posse ou propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de R$ 80 mil para R$ 300 mil, para tornar o contribuinte obrigado a declarar.
A inclusão dos contribuintes que receberam rendimentos com exigibilidade suspensa do IR entre os proibidos de utilizar formulário de papel.
A possibilidade de ampliar o número de cotas de pagamento do imposto (até 8), até a data de vencimento da última cota, por meio de declaração retificadora ou pela opção “Extrato DIRPF” no site da Receita.
A possibilidade de incluir, cancelar ou modificar, após a entrega da declaração, a opção do pagamento do imposto pelo débito automático, por meio do “Extrato DIRPF”, no site da Receita (seguindo regras de dia e horário para mudanças no próprio mês ou para o mês seguinte).
Prazo de entrega

A declaração deve ser apresentada no período de 1º de março e 30 de abril de 2010. Para este ano, a Receita manteve a ampliação do horário de entrega da declaração pela internet, mas deixou a hora limite ainda mais clara, para evitar confusões.

No ano passado, quando o contribuinte ganhou mais quatro horas para cumprir com a obrigação, a RFB especificava que o documento poderia ser entregue até a meia-noite do último dia do prazo, frisando que documentos entregues 00h01 seriam considerados em atraso.

Este ano, conforme publicado no DOU, o serviço de transmissão do documento via internet será interrompido às 23h59min59seg do dia 30 de abril.

Quem deve declarar

De acordo com a IN 1.007, está obrigado a declarar em 2010 o contribuinte pessoa física que, ao longo de 2009:

I - recebeu rendimentos tributáveis, sujeitos ao ajuste na declaração, cuja soma foi superior a R$ 17.215,08;

II - recebeu rendimentos isentos, não-tributáveis ou tributados exclusivamente na fonte, cuja soma foi superior a R$ 40.000,00;

III - obteve, em qualquer mês, ganho de capital na alienação de bens ou direitos, sujeito à incidência do imposto, ou realizou operações em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas;

IV - relativamente à atividade rural:

a) obteve receita bruta em valor superior a R$ 86.075,40;

b) pretenda compensar, no ano-calendário de 2009 ou posteriores, prejuízos de anos-calendário anteriores ou do próprio ano-calendário de 2009;

V - teve a posse ou a propriedade de bens ou direitos, inclusive terra nua, de valor total superior a R$ 300.000,00 em 31 de dezembro;

VI - passou à condição de residente no Brasil em qualquer mês e nesta condição se encontrava em 31 de dezembro; ou

VII - optou pela isenção do imposto sobre a renda incidente sobre o ganho de capital auferido na venda de imóveis residenciais, cujo produto da venda seja aplicado na aquisição de imóveis residenciais localizados no País, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias contados da celebração do contrato de venda, nos termos do art. 39 da Lei No- 11.196, de 21 de novembro de 2005.

Vale lembrar que a pessoa física, mesmo desobrigada, pode apresentar a declaração

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

O que pode ser melhor do que de grátis?

Esse foi o título de uma reportagem da HSM de outubro, que tenta explicar a economia do "free" na internet. A questão é que a economia baseada na troca do conhecimento por dinheiro já não é mais a regra que prevalece no mundo virtual. Nenhum vendedor de enciclopédia conseguiria hoje concorrer com a Wikipédia, por exemplo.

Kevin Kelly, responsável pelo blog Technium (http://www.kk.org/thetechnium/), parece ter achado a chave para a questão. Kelly afirma que o conteúdo precisa virar serviço, pois o valor sobre o que se vende só pode estar no cliente, e não mais apenas no conteúdo. Ele enumera oito pontos e cita exemplos de como transformar o conteúdo em serviço, que pode ter mais apelo do que o conteúdo gratuito para negócios on-line:

1-Imediatismo; Pagamos para assistir aquele filme que estréia hoje no cinema, mesmo sabendo que passará na TV um dia.

2-Personalização; Quanto vale um CD autografado por Michael Jackson?

3-Interpretação; Um software pode ser grátis, mas o manual (ou o curso) custa R$ 10 mil.

4-Autenticidade; O medicamento de marca é mais caro que o genérico.

5-Acessibilidade; A proposta da IpodStore é dar acesso a qualquer música existente. A acessibilidade está relacionada com a economia do tempo, também.

6-Objetos físicos / Experiência; A música na internet é grátis, mas o álbum com a arte do nosso artista favorito, não é.

7-Autoria; A presença da empresa tira a conexão com o autor. As pessoas estão mais dispostas a gastar quando tem o contato direto com o autor.

8-Findability (“Encontrabilidade”); Parte do valor que percebemos numa marca de roupas é saber que ela já selecionou os modelos que gostamos.

O artigo cita ainda que o sábio Peter Drucker já dizia: “o cliente raramente compra aquilo que você acha que está vendendo”. Então, realmente o paradigma da velha economia precisa ser quebrado para fazer sentido num mundo virtual.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Sobre o Tempo

O texto é um pouco longo mais vale muito a pena lermos e refletirmos sobre as nossas ações. Foi escrito por Robert Wong, consultor renomado e escritor, para a HSM Management.

Algumas pérolas do texto que valem a pena destacar:

"Todos temos apenas 24 horas por dia, nem mais nem menos. A diferença está em como você usa essas 24 horas."

"Quando você perde o foco no presente, investindo seu tempo em memórias ou antecipando dificuldades futuras, diminui a capacidade de superar seus desafios no presente."

Boa leitura!

Robert Wong

Sobre o Tempo

Todos temos apenas 24 horas por dia, nem mais nem menos. A diferença está em como você usa essas 24 horas.

De nada adianta ter saúde (física, mental e espiritual) e não ter tempo para aproveitá-la. O tempo, essa moeda comum a qualquer ser humano, independente da classe social, também respeita a trilogia do presente, passado e futuro. Todos temos 24 horas por dia, nem mais nem menos. A diferença está em como você usa essas 24 horas.

A civilização ocidental abandona, perigosamente, o próprio presente. Você é filho de uma civilização que submete as pessoas a resultados. O sistema de produção capitalista ajudou a humanidade a dar um tremendo salto. Gerou superávits em várias áreas. Teve mais acertos que erros, o que consolidou a fé no sistema, que se baseia no planejamento, na projeção futura, na aferição de resultados.

Felicidade gera resultados

O sistema capitalista nos condiciona a conseguir resultados primeiro para ser feliz depois. Conseqüência: você vive tão pressionado por resultados que perde contato com o presente. Deixa escapar sua alma infantil e se entrega à angústia do futuro. Ou aos pesadelos do passado.
Mas o contrário é que é verdadeiro. São pessoas felizes que geram resultados. Felizes, vinculamo-nos uns aos outros e ampliamos nossa criatividade e competitividade. Com pouco, fazemos muito. E muito com qualidade.
Para recuperar o presente, você deve estar consciente de que o tempo disponível em sua vida vem em pacotes fixos. Cada minuto conta. Nosso tempo é limitado e o tempo perdido não se recupera. Não se pode “economizar” o tempo. Ele é instantâneo e passa.
Quando somos crianças, nos entregamos ao tempo presente. Você se lembra? É o período de maior acumulação de conhecimento de nossas vidas. Se você já se esqueceu de quando era criança, observe qualquer menino ou menina. O tempo não passa para as crianças. Porque elas estão concentradas no presente. Apenas no presente. A ponto de Jesus ter dito, no tempo presente, “é das crianças o reino dos céus”.
A partir da adolescência, abrimos mão do paraíso terrestre. Você começa a cristalizar sua visão de mundo. Antecipa e deseja os vários paraísos possíveis. E acaba trazendo para a sua vida os vários infernos possíveis. O espectro do futuro começa a fazer sombra em seu dia-a-dia. A preocupação se instala. Mas preocupar-se é ocupar-se antes do tempo. É sofrer por antecipação. E ao se ocupar de uma situação que, se ocorrer, será apenas no futuro, você sofre hoje, gastando um tempo precioso. Um tempo perdido e irrecuperável.

O símbolo do Infinito

Todos somos familiarizados com o símbolo do infinito, representado como se fosse um número “8” deitado. A esquerda representa a eternidade do nosso passado e a direita a eternidade do nosso futuro. Olhando bem, os dois lados são espaços “vazios”, pois são tempos que não podem ser vividos – o da esquerda já aconteceu e o da direita pode ser que nem aconteça.
O que existe de concreto é o ponto de cruzamento dos dois arcos – a eternidade do momento presente, que é uma dádiva, uma jóia – onde as coisas de fato acontecem, onde a vida é efetivamente vivida. É a única realidade. O danado da coisa é que, ao invés de viver o presente em sua totalidade, desperdiçamo-lo pensando ou no passado ou no futuro, ou seja, ficamos naqueles espaços vazios. Não se pode pensar o presente; ele só pode ser vivido no presente, nem antes nem depois, e de preferência com equilíbrio. Isso dá sentido à nossa vida.
Conforme dizem, os jovens vivem, dentro da normalidade, pensando no futuro e os idosos revivendo o passado. Na coletividade humana, o grupo mais sustentavelmente feliz é o das crianças, pois vivem o presente, sem as ocupações do passado nem as preocupações do futuro. Também os namorados e os apaixonados (não necessariamente só pela pessoa amada, mas os apaixonados pela sua missão de vida, pela vocação), pois voltam a ser crianças; até falam e agem como tal. Pelo comportamento, pelo entusiasmo e pela forma de comunicação são como crianças... mais uma demonstração da importância de resgatar o nosso lado criança dentro da trilogia essencial.
O passado e o futuro são importantes à medida que usamos o presente para:

- Aprender as lições deixadas pelo passado (tantas as nossas como as dos outros) e reparar as falhas ou preencher as lacunas ou realizar as coisas que não podíamos ou não queríamos fazer no passado;
- Planejar e preparar o caminho/terreno e realizar as tarefas/atividades para ter um futuro melhor e mais promissor para nós e para os outros.

Lembre-se: a sua cota de tempo enquanto vivo, seja qual for o período que fique entre nós, é limitada. O tempo que perde em antecipações inúteis é jogado fora. Sem chances de recuperar.

As expressões típicas da juventude, que se alastram pela idade adulta, são: “quando eu conseguir meu primeiro emprego...”, ou “quando eu sair de casa...”, ou ainda, “quando eu me formar...”. Você vive virtualmente no futuro. Mas sofre ou é feliz, concretamente, aqui, no presente. À medida que envelhece, você muda também seu relacionamento psicológico com o tempo. Surgem as lembranças: “na minha época era diferente...” ou “quando eu era jovem...”. De novo, gasta energia emocional e desperdiça seu precioso tempo de vida. Vive no passado.
A razão é simples. Tudo o que aconteceu no passado só faz sentido se você puder utilizar como sustentação de suas ações no presente. Ao recuperar e usar o conhecimento, a experiência e a sabedoria acumulados, você amplia suas chances hoje.

Mas viver de bravatas e de registros de sucesso no passado vira perda do tempo presente. O que diminui seu potencial e sua eficiência para superar suas dificuldades.

Quando você perde o foco no presente, investindo seu tempo em memórias ou antecipando dificuldades futuras, diminui a capacidade de superar seus desafios no presente.

Há um ditado popular chinês que sabiamente afirma:

- Seu problema tem solução?
Então por que se preocupar?
- Seu problema não tem solução?
Então por que se preocupar?”

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Leitura da semana



Certa vez, circulando por uma livraria, me peguei folheando alguns livros do escritor Paulo Coelho.

Pouco conhecia de sua obra, mas algo sempre me chamou a atenção: Todas as criticas, mistérios e historias em volta do escritor.

Entre varias perguntas, as mais frequentes em minha mente eram: será puro marketing? Ou apenas por excentricidade?

Cada qual poderá encontrar as respostas para seus questionamentos e matar suas curiosidades sobre Paulo Coelho lendo sua biografia, escrita por um velho conhecido do escritor, o jornalista Fernando Morais.

O livro apresenta com uma linguagem agradável os principais fatos que constituíram o mago que conhecemos hoje.

Uma vida conturbada, cheia de altos e baixos e repleta de aventuras. Uma indicação para quem deseja conhecer o mago, e compreender sua obra.

Boa leitura!